Este será o 44 º ano de comemoração oficial ao dia Internacional da Mulher. A data foi oficializada em 1975 pela Organização das Nações Unidas, mas antes disso, muitas mulheres se juntaram em movimentos pelos seus direitos e reconhecimento no mundo todo. A verdade é que, infelizmente, em alguns países, essa situação ainda existe.
Histórias da luta das mulheres
Segundo o site da BBC, o primeiro movimento pelos direitos femininos aconteceu em 1909, com uma grande passeata das mulheres em 26 de fevereiro, em Nova York. Nesse dia, quinze mil mulheres marcharam pedindo melhores condições de trabalho que incluíam jornadas de trabalho que poderiam chegar a 16h por dia, seis dias por semana e, por vezes até de domingo.
Em agosto de 1910, a alemã Clara Zetkin propôs em reunião da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação de uma jornada anual de manifestações e o primeiro dia oficial da mulher seria celebrado, então, em 19 de março de 1911.
Já na Rússia, as mulheres foram às ruas em 08 de março de 1917, contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, movimento acabou como o pontapé inicial da Revolução Russa. Um fato curioso é que esse protesto aconteceu em 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo (8 de março no calendário gregoriano), data que os soviéticos adotariam em 1918 e é utilizado pela maioria dos países do mundo hoje.
Todo ano, em vários países as mulheres se juntam em eventos, movimentos para dar voz às suas buscas e conquistas, pois ainda há muito o que discutir e defender, como igualdade dos salários, luta contra assédios, entre outros direitos.
Sobre cargos e salários, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados no final de 2018, em 2016, 21,5% das mulheres de 25 a 44 anos de idade concluíram o ensino superior contra 15,6% dos homens na mesma faixa etária, mas o rendimento delas equivalia a cerca de ¾ da renda masculina. Enquanto a média de rendimento dos homens foi de R$ 2.306, o das mulheres foi de R$ 1.764. O estudo ainda mostrou que elas ocupam menos vagas que os homens e quanto maior a escolaridade, maior a desigualdade. Mulher com ensino superior completo ou mais recebem cerca de 63% do que os homens na mesma situação recebem.
Porém, a luta continua e as perspectivas são as melhores, e aqui na Assessoria Contábil, nosso time é formado 60% por profissionais do sexo feminino e os colaboradores do sexo masculino são solidários na luta pela valorização da mulher. Desejamos a todas as nossas colaboradoras, clientes e amigas mulheres, um feliz dia Internacional da Mulher!
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