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Outubro Rosa: a conscientização é o primeiro passo

O câncer de mama é uma doença que atinge homens e mulheres, tendo maior incidência no público feminino. Segundo o INCA – Instituto Nacional do Câncer -,  é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo todo e no Brasil apresenta o índice 28,1% novos casos por ano.

As causas são as mais variadas, mas estão interligadas a alguns fatores como:  obesidade, sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, condições reprodutivas, condições hormonais e fatores genéticos e hereditários, como histórico da doença na família.

O dia 19 de outubro é a data oficial de combate ao câncer de mama.

Como surgiu o Outubro Rosa

A primeira vez que um evento destinado a combater e discutir o câncer de mama foi em 1990, em Nova York.  Naquele ano, a Fundação Susan G. Komen for the Cure criou a primeira Corrida pela Cura, e distribuiu laços rosas para os participantes. Depois disso, todo ano a corrida passou a ser realizada.

Nos anos seguintes outras cidades americanas passaram a organizar eventos e fazer ações como iluminar de rosa prédios públicos. No Brasil, a primeira vez que se teve notícia de um evento para o Outubro Rosa foi em 2002, quando iluminaram de rosa o Mausoléu do Soldado Constitucionalista em São Paulo (o Obelisco).

Já o INCA, um dos principais sites de informação sobre câncer, começou promover eventos técnicos, debates e apresentações sobre o Outubro Rosa a partir de 2010, sempre com o objetivo de disseminar informações sobre prevenção e detecção precoce da doença, o primeiro e importante passo no tratamento.

Uma curiosidade, apesar de já haver esse movimento de conscientização, foi somente no mês de setembro deste ano que os deputados Carmen Zanotto (PPS-SC) e Dr. Jorge Silva (SD/ES criaram a proposta PLC 32/2018, para oficializar as ações de divulgação do Outubro Rosa, que foi aprovada sem ressalvas pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Como reconhecer os sintomas

Como já falamos, os homens também podem ser acometidos desse mal. Confira alguns dos sintomas que o Instituto Oncoguia lista:

  • Protuberância ou inchaço, geralmente sem dor,
  • Pele ondulada ou enrugada,
  • Retração do mamilo,
  • Vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo,
  • Inchaço nas axilas.

Já as mulheres a partir de 21 anos, e com mais ênfase a partir dos 40 anos (sendo que a maioria dos casos aumenta a partir dos 50 anos) devem fazer o autoexame mensalmente, depois de três dias da menstruação (para as que ainda menstruam) e as mulheres que estão na menopausa, devem marcar sempre o mesmo dia e seguir esses três passos simples:

  • Se for no espelho observar as mamas com os braços abaixados;
  • Depois, levantar os braços e observar as mamas,
  • Apalpar cuidadosamente a mama toda, o mamilo e as axilasO exame também pode ser feito no chuveiro e deitada.

Podem aparecer sinais como:

  • Caroço fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no mamilo;
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
  • Líquido dos mamilos

Se notar qualquer mudança na mama, o mais correto é procurar seu médico e marca uma mamografia para detectar corretamente se há ou não um problema e se necessário, iniciar o tratamento.

 

 

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